domingo, 27 de junho de 2010

Sou brasileeeeeeiraaaa, com muito orguuuulhooo, com muuuuuito amoooor!!!!

E a Copa do Mundo? É nossa ou não é?
Bom, "niqui" depender das boas vibrações do povo brasileiro, o caneco é nosso e não se fala mais nisso.
Pegando carona na onda nacionalista que nos invade nesta época, as empresas de apetrechos para a casa não perderam tempo e investiram em peças customizadas com as cores da nossa bandeira.
Selecionei algumas coisas que achei "pelaí"...

 

Geladeira para brasileiro nenhum botar defeito... Quer dizer, a não ser no preço! Por se tratar de uma peça única, essa geladeira está em exposição no Espaço Santa Helena (Rua Oscar Freire, 777. São Paulo). Quem quiser levá-lo para casa tem que ser rápido – o primeiro que fizer a proposta leva, assim que a Copa acabar.  O preço é a partir de R$ 8.500, valor dos refrigeradores comuns da linha. A capacidade é de 247 litros, com 146 centímetros de altura. Mais informações pelo telefone (11) 3087-5800.



Descolados, esses toy arts assinados pela designer Priscila Vanucchi são ótimos para animar a torcida, sem abrir mão do design estiloso. Para levar o Kaká ou o Ronaldo para casa é preciso desembolsar R$ 240 por cada um. Os bonecos, feitos de cerâmica pintada à mão, medem 23 e 21 cm e estão à venda na Hits Kids’n'Teens (Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 958.  São Paulo – SP).  Mais informações pelo telefone: (11) 3083-3989.



Não precisa gastar muito para entrar no clima. Olha que bacana esses jogos americanos! Esses são da Leroy Merlin, azul e amarelo, R$ 3,90 cada, e verde, R$ 1,90 cada.



Eu adorei esse! É um abridor de garrafas, gente! E todo estiloso, com cara de toy art! A Da Kikkerland para More Maria, R$ 38.



Pimba nas gorduchinhas! A dupla, acima, é nada mais é que um saleiro e um pimenteiro. Gol de placa! Utilplast, R$ 33,65.



Esse tem cara de casal, não tem? Bandeja com pés dobráveis, para assistir aos jogos comendo pipoca, na cama, e sem bagunça. Bandeja da Leroy Merlin, R$ 76,90. Potes de cerâmica da Doural, R$ 29,10 cada.



E, na minha opinião, a mais genial de todas as criações alusivas à copa: controle remoto universal em formato de bola de futebol! Casinha de menina avisa: presente genial para maridão/namoradão/paizão/irmãozão que adoram futebol o ano inteiro! Da Imaginarium, R$ 79,90.    

E amanhã tem Brasil x Chile. Meu palpite: 2 x 0 pro Brasil-sil-sil-sil!!!!!

sábado, 26 de junho de 2010

Eu preciso dizer que te amo.

- "Alô, mãe?! Aqui, to com a panela de pressão no fogo, mas ela não tá dando pressão... Será que se eu desligar e abri-la vou desandar o feijão?"
- "Não, minha filha! Pode desligar, abrir e ajusatar a borracha. Provavelmente ela está fora do lugar. Tá bom? Ah, e pode ficar tranquila: não corre risco da panela "explodir", viu?"



Sim, sim! Eu ligo para minha mãe - que mora há centenas de quilômetros de mim - para perguntar esse tipo de coisa.E, só para variar, ela tem resposta pronta e alívio imediato para todas as minhas aflições. Dessas mais simples, até as mais complicadas como "mãe, meu trabalho me estressa, tenho um chefe que não é gente e, tem horas, que eu queria fugir desse lugar".

Meu pai, uma vez, me falou que eu devia "polpar" minha mãe de preocupações, que eu ligava para ela demais e para perguntar coisas que eu mesma tinha condições de resolver... Em alguma parte de mim eu até acho que ele tem razão. Mas não dá. Não consigo. Gosto desse cordão umblical invisível que me une à minha família. 


Gosto de saber que, apesar de estarem longe fisicamente, eles estão sempre perto de mim. Tenho uma irmã e um irmão também. Às vezes, chamo um dos dois no MSN só para falar abobrinha e perguntar-lhes quando virão para SP...



Mas, apesar de todo amor que tenho e que demostro por eles, tenho uma dificuldade muito grande de dizer que eu os amo. Tenho duas teorias para "justificar" isso. A primeira é que não digo por vergonha. Feio... Mas é verdade. A segunda teoria é de que não falo porque não cresci ouvindo isso dos meus pais. Eu cresci percebendo o amor deles no dia-a-dia, nas atitudes, no carinho, no cuidado... E isso, para mim, sempre foi suficiente. Tanto que nunca passou pela minha cabeça que meus pais não me amassem. Sempre fui - e sou - muito convicta disso.

Não acho que ama mais quem consegue verbalizar isso. Aliás, acho que falar "eu te amo" é até, em certos momentos, muito mais fácil do que demonstrar amor. Mas admito que exprimir essas tais três palavrinhas - quando elas estão recheadas de verdade - é música para os ouvidos.

Já faz um tempinho que tento me educar neste sentido: o de unir praticas amorosas à frase "eu te amo". É dificil, mas já venci uma barreira: agora, pelo menos, consigo escrever isso para os meus pais e irmãos. Não fico escrevendo toda hora, mas dei o primeiro passo. 

Não sei quanto tempo vou levar para conseguir falar naturalmente "mãe, eu te amo", "pai, eu te amo"... Mas quero continuar tentando.

Bjosss!

Pai, mãe, irmão e irmã: amo vcs!

p.s. Perdi meu avô há 15 dias. E vou levar comigo um buraco de todo tamanho por nunca ter dito em alto e bom som para ele o quanto eu o amava.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Viver dá trabalho. Ser feliz também.


O autor da frase, padre Fábio Melo - abre parênteses, não sou católica, sou presbiteriana de carteirinha, mas isso não me impede de admirar homens de fé de outras religiões, fecha parênteses - foi muito preciso ao resumir, em 6 palavrinhas todas as minhas, atuais, angústias.
Sinto-me mal por ter que trabalhar tanto e mal por, em algum momento, ousar passar pela minha cabeça uma ponta de reclamação por causa disso. Afinal de contas, com tanta gente edsempregada pelo mundo, chega a ser um pecado eu reclamar que tenho dois, certo?
Mas, tenho que admitir que a correria tem me privado de coisas simples como ir ao mercado com calma, assar um bolo, passear pelo shopping, ver TV...
Hoje me vi obrigada a tirar o pé, de leve, do acelerador. Cancelei a matrícula da academia. Não porque não estivesse gostando, muito pelo contrário. Estava adorando e comemorando muito os pequenos grandes resultados (menos 4 cm de panceps em 1 mês!).Mas ir estava se tornando um problema.... Acompanhe a minha defesa....
Como de manhã eu preciso estar disponível para o trabalho número 1 e a noite eu não sou ninguém - moída da silva é meu sobrenome! - eu tinha optado por malhar na hora do almoço. Ok. Só q eu só tenho 1 hora para isso. "Beleza", pensei. 30 minutos para fazer o circuito, 10 para o alongamento, 10 para o banho e 10 para almoçar.... Well, na teoria, lindo, super funciona.... Mas na prática o trem andava assim: 50 para o circuito, 10 para o alogamento, 10 para o banho e... acabou o tempo faz tempo!
Fora que, por causa do trabalho, não estava conseguindo me liberar dentro do horário limite da academia (ela funciona até ás 13h30 só).
Aí resolvi trancar.
Fique chateada, mas o que se há de fazer? Estou trabalhando pra caramba para ficar por aí dando $ para os outros de graça.... E era o que iria acontecer com a academia se eu não tomasse uma atitude mais radical.
Os 160 reais da mensalidade de lá podem e serão investidos em outras aquisições igualmente prazerosas. Quem sabe não me animo e não compro Air Climber Polishopis Tabajara?

Bjomeligaaaa!
(até sexta escrevo algo sobre o dia dos namoridos!)