Então diga que valeu!

Entreguei os pontos, people.

Não estou mais na labuta louca dos dois empregos. Abri mão de um em prol da minha felicidade.

É, porque, apesar da grana extra ser bacana, de que me adianta tê-la se, no final do mês, o que andava sobrando de mim era um bagaço de pessoa?

Não foi fácil, gente.

Primeiro porque tive que admitir que não dava conta. (tá, eu achava que eu era super, e daí?)

Segundo porque, com o corte no orçamento, corto muitos mimos. (adeus hora marcada na manicure e na cabelereira...)

Terceiro porque abri mão do trabalho fora de casa, aquele que me obrigava a ir para a rua e ver gente. (levanta o dedo quem não gosta do convívio com seres da mesma espécie!)

Eu já tinha ameaçado sair uma vez. Não sai. Mas, na semana passada, após mais um episódio da série "vamos torturá-la só mais um pouquinho" eu meio que coloquei meu cargo à disposição.

Resultado: fui chamada para uma bate-conversa, na bate-caverna da dona da empresa.

Resultado 2: como a relação já não estava boa para ambas as partes, o melhor a fazer foi pegar o meu banquinho e sair de mansinho.

Bom, passado o impacto do "não faço mais parte da equipe", a sensação que me veio foi de alívio.

Alívio por perceber que o aprendizado foi bom, que a experiência foi válida, mas que tem coisas que o dinheiro não compra.

Há quem aposte que a vida profissional deva vir em primeiro lugar.

Eu não...

E estou muito feliz por ter minha vida de volta!