terça-feira, 23 de agosto de 2011

É vitae!

Vitae é aquela palavrinha do latim que qualifica "vida, vital". Certo?
Bom, neste caso, uma das coisas que me são "vitaes" (uma licença poética, por que eu também sou filha de Deus! rs) é escrever. Não somente porque esse seja meu ganha pão (sou jornalista, lembra?). Mas porque acho bacana conseguir transformar em palavras escritas coisas que poderiam ser somente ditas. Isso sem contar na força que a palavra escrita tem e no poder de se transformar em algo eterno.

Voltando, no entanto, ao quesito "trabalho", tenho que admitir que hoje, escrevo menos do que três, quatro anos atrás. Isso por que, há três, quatro anos eu era repórter e trabalhava numa redação. Trocando em miúdos, isso quer dizer que eu era obrigada a escrever, pelo menos, uns dois textos por dia. Tempo bom, aprendi muito. Aprendi, por exemplo, a não ter medo da página em branco e a encará-la com firmeza. Afinal de contas, meu salário no final do mês dependia disso! 

Sopa de letrinhas: há onze anos meu prato preferido!

Hoje, atuando em outra frente da comunicação (assessoria de imprensa), escrevo menos. Não. Eu não fiquei preguiçosa. É que em assessoria de imprensa, muitas vezes, precisamos falar mais e "vender nosso peixe" via Embratel. O que não significa que o texto seja colocado em segundo plano. Muito pelo contrário... Continuo dependendo dele para viver! :) 

Só que, neste novo contexto, diferente do que acontecia na redação (que é sempre uma corrida contra o tempo), me é exigido muito mais primor, muito mais capricho. Afinal de contas, já que tenho teoricamente mais tempo para redigir um texto, o mínimo que se espera é que ele se apresente "bem apanhado".... É o pensamento que circula pelos quatro cantos.

Verdade que, na prática, nem sempre tenho todo tempo do mundo para florear meus textos. A real é que há dias em que nem consigo pensar em floreios... Viver de criatividade tem dessas coisas.... Contudo, ainda faço as contas usando a boa e velha matemática "escrever bem em menos tempo é igual a todo mundo feliz".

Nem sempre consigo que essa fórmula colabore comigo. Mas sigo com fé, na certeza de dar o meu melhor sempre. Ah, e com (muita) humildade. Pois escrever e reescrever o mesmo texto até que ele saia do "razoável" e atinja o "bom" é uma arte.

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